Nessa noite de ano novo, um abraçaço desses pra todos os que acompanham o The Geek Land Blog:
E eu explico o porquê:
Pra todo mundo que lê as minhas linhas tortas (e pra quem não lê também!), eu desejo que possa manter vivo em seu coração o espírito do Natal durante todo o ano!
E que a gente não se esqueça do aniversariante do dia:
Em 2013, eu tomei coragem de experimentar muita coisa que ainda não tinha entrado na minha rotina de beauté – fosse por falta de oportunidade, ou porque eu achava caro mesmo. Isso acabou resultando em novas descobertas de muita coisa bacana, que definitivamente mudaram a minha vida e a minha rotina de cuidados, sem me tomar muito tempo.
Da Nivea: Milk hidratante para o banho
Da Benefit: Speed Brow, Fine One One, the POREfessional, e Fake Up
Da Carmex: healing cream
Da Granado: creme para mãos e desodorante em spray para os pés
Da TRESemmé: Split Remedy
Do Lee Stafford: máscara Hair Growth Treatment e finalizador Blow Dry Your Hair Faster Wonder Spray
Da 2beauty: Solução Higienizadora de Pincéis
O melhor de tudo é que dá pra achar a maioria desses produtos em farmácias pelo Brasil, ou na Sephora!
Semana passada eu fiquei sumida do universo ~das internê~ por um excelente motivo: tirei mini férias para explorar La Habana e aproveitar alguns dias ensolarados em Varadero. Foi um excelente presente de aniversário que eu ganhei, realizando o sonho de conhecer a ilha que guarda tanta história e tem tanto para se descobrir!
É até difícil descrever a experiência que eu tive em Cuba; ao mesmo tempo em que guarda diferenças absurdas de todos os lugares por onde já passei, é incrivelmente familiar. No primeiro dia em Havana, já me sentia muito em casa, como se estivesse andando pelas ruas de Niterói ou do Rio. Sim, é diferente; mas, ao mesmo tempo, é muito igual.
A primeira dica importante para viajar para Cuba é a seguinte: leve Euros. A vantagem na conversão em relação aos dólares é absurda. Na nossa conversão, 1 Euro comprava 1,31 CUC (1 CUC +- R$2,33, parecido com o dólar), ao passo que 1 dólar comprava 0,60 CUC.
Quando chegamos ao Hotel Habana Libre, onde ficaríamos hospedados, almoçamos em um dos restaurantes de lá mesmo. Acontece que, além de mortos de fome, o quarto ainda não estava liberado quando chegamos, então a solução foi esperar o check in comendo. O restaurante escolhido foi o El Bodegón, que tem um menu executivo (uma entrada, um prato principal, a sobremesa, e uma bebida) por 15 pesos. Comida gostosa e atendimento cordial.
Saímos para explorar Havana e a primeira parada foi La Casa del Habano – porque, né, charutos. Eles tem uma seleção excelente de todas as melhores marcas de charutos, e ainda contam com alguns funcionários que ~enrolam~ na hora. Esses eram os melhores, porque atendiam precisamente ao que o cliente queria.
Aliás, sobre charutos: fomos abordados diversas vezes nos mais diversos lugares para comprarmos “charutos mais baratos” do que os vendidos nas fábricas. Cuidado com isso! Esses charutos são todos ~falsificados~. É preferível comprar um artesanal em uma casa de charutos do que um Cohiba ou um Romeo y Julieta falsificado.
Depois fomos para o El Floridita, restaurante-bar famoso pelo favoritismo de Ernest Hemingway. Tinha um grupo tocando ao vivo, e tomamos bons drinks cubanos ouvindo bons boleros.
sim, nosso pequeno grupinho tinha a ilustre presença de um baby muito fofo, que apareceu sorrateiramente nessa foto da piña colada do Floridita.
O segundo dia em Havana – o primeiro inteiro – começou com um passeio a pé até o Malecón, que é tipo o calçadão de Copacabana deles, só que sem os quiosques, mas com muitos cubanos abordando os turistas, tentando levá-los para “diversões” e tentar, com isso, arrancar alguns trocados de CUC (1 CUC = +- 23 moeda nacional). A gente sente no ar que o fim do regime se aproxima.
No Malecón, estão erguidos vários monumentos a heróis cubanos: General Máximo Gomes, Antonio Maceo, General Calixto García, e também José Martí. É também por ali que fica o Castillo de la Real Fuerza, o Castillo de San Salvador de la Punta, o Torreón de San Lázaro, e o Hotel Nacional.
Dali, seguimos, ainda a pé, por Vedado até Habana Vieja, onde escolhemos almoçar no Hotel Inglaterra – que fica em frente a uma agradável praça. Durante o almoço, muitos cubanos nos interpelaram pela varanda do restaurante em busca de alguns CUCs. Sim, isso é muito comum lá, e é preciso dizer “não” repetidas vezes para muitas pessoas.
Logo depois, fomos para a Plaza de la Revolución, um dos principais pontos turísticos de Havana. É lá que ficam os enormes rostos de Che Guevara e Camilo Cienfuegos, em frente ao Memorial José Martí.
O Memorial José Martí estava fechado, e decidimos voltar no dia seguinte para conhecer por dentro. Mas o dia ainda não havia terminado: ainda fomos até La Bodeguida del Medio, e depois jantamos no La Moneda Cubana, um paladar (nome dado aos restaurantes particulares, geralmente administrados por famílias) localizado no terraço de uma casa em uma pequena rua próxima à Plaza de la Catedral.
No dia seguinte, começamos o dia no Memorial José Martí, que é um pequeno museu, com uma vista sensacional da Plaza de la Revolución, e também da cidade de Havana.
De lá, seguimos para o Museo de la Revolución/Memorial Gramma. E, no trajeto, tivemos a alegria de circular em um autêntico taxi Lada! Uma gloriosa experiência.
Nosso almoço nesse dia foi em um mais um paladar, chamado Cabaña. Foi uma das melhores refeições que fizemos, não só porque a comida estava ótima, mas porque o ambiente é bem agradável. É pertinho da Plaza de las Armas, e tem comida boa com preço bem justo. Porque, gente, comida nos restaurantes cubanos é razoavelmente cara!!
E, lá pertinho, fica o Palacio de Artesanias, um lugarzinho recluso muito muito fofo, cheio de lojinhas para comprar camisetas e artesanatos cubanos. Dei muito mole de não ter comprado coisinhas nesse dia, porque depois me faltou oportunidade! kuén (#letíciafail)
E, como o nosso grupinho era formado por nerds de carteirinha, passamos boa parte da tarde em uma livraria do povo!
Compramos 7394890304 livros por, sei lá, R$20,00. A livraria escolhida chama El Ateneo, mas não se parece em nada com a famosa livraria argentina de mesmo nome. Essa El Ateneo que visitamos é uma autêntica livraria cubana para o povo, e os preços dos livros estavam em moeda nacional – quando fizemos a conversão, pagamos uma pechincha!
Passamos tanto tempo escolhendo os livros na El Ateneo que, quando vimos, já era hora de voltarmos ao hotel para nos prepararmos para o show dos integrantes do Buena Vista Social Club.
Foi um jeito excelente de fechar nossos dias em Havana. Tanta gente fofinha cantando e dançando e aproveitando a vida e fazendo a gente feliz! Não tem nem como descrever. Ficamos em uma mesa privilegiada, bem em frente ao palco, e jantamos comida gostosa ouvindo músicas maravilhosas. Foi divertidíssimo!
No dia seguinte, seguimos viagem para Varadero. E, ao chegarmos no Meliã Marina Varadero, encontramos um resort novinho s-e-n-s-a-c-i-o-n-al com tudo incluído (sim, isso mesmo, sistema all inclusive), e na beira da praia. Basta dizer que eu engordei 1kg nesse resort pra vocês imaginarem o tanto que eu comi.
piscina & a necessaire da Holic Fashion!
Em Varadero, nossa rotina era acordar, toma café, tomar sol, lanchar, tomar mais sol, almoçar, brincar na piscina, beber mojitos e piña colada na beira da piscina, lanchar, dormir, jantar, beber mais um pouco, dormir de novo, e repetir todas as etapas anteriores. Agora imagina a minha felicidade em passar 3 dias assim, sem pensar em dissertação, e sem nem sair do quarto com documento ou dinheiro – porque simplesmente não precisava!
O Meliã Marina Varadero conta com alguns restaurantes a la carte, para os quais é preciso fazer reserva, e eu provei a comida de dois: Don Peperoni (comida italiana, bom) e Bana (cozinha oriental, razoável). Honestamente, eu preferia a comida do buffet El Pilar (abundância!) e também do bar da piscina (o Habana). Não me levem a mal, tanto o Don Peperoni quanto o Bana são bons restaurantes, mas é que vinha muito pouca comida, e a gorda aqui logo ficava com fome (hihihi).
Hoje seria aniversário de uma das grandes mentes que já passaram por esse mundo: Walt Disney!
Walter Elias Disney nasceu no dia 05 de dezembro de 1901 em Chicago. Walt passou a maior parte da sua infância numa fazenda em Marceline, no estado do Missouri. Aos 16 anos, Walt começou a estudar arte; e, por não ter atingido a maioridade, necessária para entrar no Exército durante a Primeira Guerra Mundial, juntou-se à Cruz Vermelha, tendo passado um ano na França dirigindo ambulâncias da organização. Quando voltou aos EUA, matriculou-se na Escola de Artes de Kansas City. Depois, trabalhou em algumas agências publicitárias, tendo entrado, a seguir, para uma companhia cinematográfica, onde ajudava a fazer os cartazes de propaganda dos filmes.
Junto do irmão Roy e do amigo Ub Iwerks, Walt criou a produtora “Laugh-O-Gram”, animando contos de fadas, e exibindo os desenhos animados em um cinema local antes da projeção dos filmes. Em 1923, mudaram-se para Hollywood, onde contratou a distribuidora de filmes M.J. Wrinkler.
Depois de conseguir juntar dinheiro suficiente, comprar material, e contratar uma equipe a contento, Walt começou a fazer planos de uma série onde uma moça chamada Alice conviveria com personagens em cenário animado. Neste período, Walt conheceu sua futura esposa, Lillian Bounds Disney. Depois de Alice, Walt criou Oswald, um coelho que foi um grande sucesso. Por conta desse sucesso, era preciso reavaliar os contratos, e Walt foi para Nova Iorque.
Em NY, Walt foi surpreendido: o patrão para quem Walt desenhara Alice e Oswald roubou os seus personagens, a sua equipe de desenhistas, e todas as encomendas. Walt não desanimou, e enviou um telegrama à Roy dizendo que tudo ficaria bem e que não se preocupasse, pois ele já tinha em mente um personagem espetacular: Mickey Mouse.
“I only hope that we don’t lose sight of one thing – that it all started with a mouse.” – Walt Disney
No final da década de 1940, em uma viagem de negócios para Chicago, Walt rabiscou as suas primeiras ideias de um parque de diversões, onde os seus empregados poderiam se divertir com as suas famílias. Originalmente, Walt pensou em construir o parque em frente aos Estúdios Disney, mas sua ideia acabou se desenvolvendo e crescendo, dando origem à Disneyland, localizada em Anaheim, na Califórnia. Walt Disney passou 5 anos desenvolvendo a Disneyland e criou uma companhia subsidiária, a WED Enterprises, que deveria cuidar da produção e construção do parque. Um pequeno grupo de empregados dos Estúdios Disney se juntou ao projeto de desenvolvimento da Disneyland como engenheiros e planejadores, sendo apelidados de Imagineers (“imaginadores”).
Walt queria que a Disneyland fosse diferente de todas as coisas já vistas no mundo, e também queria que o parque tivesse um trem. No dia 17 de julho de 1955, aconteceu um preview ao vivo na tevê do que seria a Disneyland. Walt fez um pronunciamento, e disse:
To all who come to this happy place; welcome. Disneyland is your land. Here age relives fond memories of the past …. and here youth may savor the challenge and promise of the future. Disneyland is dedicated to the ideals, the dreams and the hard facts that have created America … with the hope that it will be a source of joy and inspiration to all the world.
Já no início da década de 1960, o império da Disney já era um enorme sucesso, e a Walt Disney Productions já era a maior produtora de entretenimento familiar do mundo. Depois de tentar por algumas décadas, Walt conseguiu os direitos para transformar em filmes os livros de P.L. Traver sobre uma babá mágica, lançando Mary Poppins em 1964, e alcançando um sucesso nunca antes visto pela Disney.
No final do ano de 1965, Walt Disney anunciou os seus planos de desenvolver outra área temática de entretenimento, chamada Disney World, próximo à cidade de Orlando, na Flórida. Na Disney World, seria construído o Magic Kingdom, um parque temático maior e mais elaborado do que a Disneyland. Além do Magic Kingdom (que seria inaugurado apenas em 1971), campos de golfe e hotéis tipo resorts seriam construídos. No entanto, o coração da Disney World seria o Protótipo Experimental da Comunidade do Amanhã (Experimental Prototype Community of Tomorrow), conhecido como EPCOT (inaugurado em 1982).
Walt Disney morreu vítima de câncer de pulmão em Los Angeles no dia 15 de dezembro de 1966, dez dias após o seu aniversário. Walt transformou-se numa lenda por ter criado, junto da sua equipe, um universo que é referência para sucessivas gerações. Walt Disney era um visionário que acreditava na força dos sonhos, e estimulava a curiosidade por ter certeza de que ela leva à novos caminhos.
Walt, tudo fez mais sentido pra mim quando descobri, há anos atrás, que compartilhávamos essa data. Um dia eu ainda passo esse nosso dia em um dos parques que você criou, e vou honrar esse dia, comemorando por nós dois.
Um dos primeiros posts do Geek Land listou os melhores filmes geek que chegaram (ou chegariam) aos cinemas em 2013, de acordo com a minha humilde opinião. E hoje eu vou contar pra vocês quais foram os meus 10 discos favoritos nesse ano. Afinal, já é Natal na Leader Magazine já é dezembro, e acho que já dá pra fazer um balanço razoavelmente justo. Vou falar pra vocês que, pra mim, foi bem difícil fazer essa listinha resumida – e, mais, elencar os álbuns numa ordem justa de preferências! Mas vamos lá:
10- What About Now – Bon Jovi
O 12º álbum da banda de New Jersey foi criticado negativamente por muita gente, mas eu achei bacana. Sim, Bon Jovi é uma banda um pouco cliché (e deu pra perceber isso claramente no Rock in Rio, abarrotado de gente que conhecia apenas os hits mais populares da banda), mas dá pra notar nesse álbum as raízes do rock n’ roll da década de 1980. Destaque para ‘Because We Can‘, ‘The Fighter‘, e para aquela que dá nome ao álbum.
9- Native – OneRepublic
O 3º álbum de estúdio entrou nessa lista por motivos de: ‘Counting Stars‘. OneRepublic não é uma das minhas bandas favoritas, mas vez e outra eles lançam umas músicas que merecem 5 estrelas no meu iTunes e acabando tocando no repeat por horas na minha vida. Gostei tanto dessa música que acabei ouvindo o álbum todo, e gostei também de ‘If I Lose Myself‘ e ‘Feel Again‘.
8- Mechanical Bull – Kings of Leon
Tinha muito tempo que eu esperava por um disco do Kings of Leon que me fizesse ter vontade de gritar as canções da banda a plenos pulmões como eu faço com ‘Use Somebody‘, embora eu tenha curtido bastante o álbum “Come Around Sundown“. Destaque para ‘Supersoaker‘, ‘Comeback Story‘, ‘Rock City‘, e ‘Don’t Matter‘.
7- To be Loved – Michael Bublé
A voz suave de Michael Bublé, combinada à músicas cheias de sentimento, faz desse um disco perfeito. O disco conta com a participação de Bryan Adams em ‘After All‘, Reese Witherspoon em ‘Somethin’ Stupid‘, Naturally 7 em ‘Have I Told You Lately That I Love You‘, e The Puppini Sistes em ‘Nevertheless (I’m In Love With You)‘. Destaque também para ‘To Love Somebody‘, ‘Who’s Lovin’ You‘, ‘Come Dance With Me‘, ‘To Be Loved‘ e, claro, ‘You’ve Got a Friend in Me‘.
6- AM – Arctic Monkeys
Com uma batida intrigante, o 5º álbum dos Arctic Monkeys parece ter sido gravado por 4 caras que gostam de improvisar música na garagem de casa. E é isso o que sempre mais me atraiu no som do Arctic Monkeys: essa coisa crua que tem no som deles. O álbum conta com participações especiais de Josh Homme, Bill Ryder-Jones, e Pete Thomas. Lançado em setembro, esse álbum foi nomeado para diversos prêmios em 2013, ganhando o Q Awards de melhor faixa para ‘Do I Wanna Know?‘. ‘One for the Road‘, ‘Mad Sounds‘, ‘Fireside‘, ‘I Wanna Be Yours‘, e ‘Why’d You Only Call Me When You’re High?‘ merecem atenção em um álbum tão bom que é difícil escolher poucos destaques.
5- Comedown Machine – The Strokes
Eu tinha perdido um pouco a fé nos Strokes depois de Angles. Na verdade, o First Impressions of Earth já tinha me deixado um pouco desanimada, ainda que tenha algumas faixas que eu ame de paixão. Mas Comedown Machine ~restaurou a minha fé~ e me fez reconhecer os Strokes que eu gostava tanto no início dos anos 2000. A minha favorita é ‘80s Comedown Machine‘, mas ‘One Way Trigger‘, ‘All the Time‘, e ‘Call It Fate, Call It Karma‘ também merecem destaque.
4- The 20/20 Experience 2 of 2 – Justin Timberlake
Parte da The Complete Experience, o 2º álbum de inéditas lançado em 2013 por Justin Timberlake é totalmente excelente. Sim, ele lançou dois álbuns de inéditas em um mesmo ano, depois de 7 anos de jejum. Qual não foi a minha surpresa quando eu soube!! Em setembro, o “príncipe do pop” trouxe a sua batida inconfundível para um álbum maravilhoso, que tem uma característica que eu amo: a continuidade. Parece que uma música foi perfeitamente pensada para continuar a outra. Além disso, as músicas são enormes (‘Gimme What I Don’t Know (I Want)‘ é a menor delas, com 5min31seg), cheias das melhores referências possíveis. Destaque para ‘True Blood‘, ‘TKO‘, ‘Take Back the Night‘, ‘Drink You Away‘, e ‘Only When I Walk Away‘. Ah, sim, e eu vou me arrepender muito a vida inteira de não ter ido no Rock in Rio no dia do show do Timberlake (sim, isso seria contra os meus princípios, mas pelo Justin eu deveria ter quebrado as minhas regrinhas).
3- The 20/20 Experience – Justin Timberlake
Sim, Justin Timberlake não só lançou dois álbuns de inéditas em um mesmo ano, como os dois entraram nessa listinha de top 10. Acontece que a ~parte 1~ da “experiência”, lançada em março, é, na minha opinião, ainda melhor do que a segunda, por motivos de: eu esperei muitos anos por um disco de inéditas do Justin, e aí ele lança um disco que é redondinho do início ao fim, cheio de músicas que mereceram 5 estrelas no meu iTunes. É por isso que esse álbum é mais do que top 10, é top 3 em 2013! Eu tinha uma expectativa muito alta depois do Futuresex/Lovesounds, que é um dos álbuns que eu mais gosto na vida, e todas elas foram superadas pelo The 20/20 Experience – aliás, The Complete Experience superou qualquer expectativa que eu tinha. Esse álbum tem a mesma continuidade entre as músicas do 2 of 2, e as faixas ‘Pusher Love Girl‘, ‘Suit & Tie‘, ‘Don’t Hold the Wall‘, ‘Tunnel Vision‘, ‘Spaceship Couple‘ e ‘Let the Groove In‘ me fizeram lembrar o quanto eu sempre fui apaixonada pelo “príncipe do pop”, com orgulho e com amor. Aí eu ouvi ‘Mirrors‘ e eu já não sabia mais o que fazer da minha vida, porque essa música me emociona de um jeito que eu nem sei explicar.
2- Paradise Valley – John Mayer
Imagina a situação: você é muito muito fã de um cantor/compositor há mais de uma década e ele, de repente, descobre que tem um tumor na garganta. Eu simplesmente surtei quando soube que o John, o meu John, tava nessa situação em 2011. Esse tumor, inclusive, atrasou o lançamento do álbum Born and Raised em alguns meses. Quando Paradise Valley saiu, eu mal podia esperar pra ver (ouvir) o que o meu John tinha escrito pra mim (sim, eu falo dele com essa propriedade mesmo, é meu e pronto!), e todas as minhas expectativas tinham sido superadas. Ok, eu sou um tanto suspeita, mas eu me apaixonei por TODAS as faixas desse disco na primeira vez que eu ouvi. A vontade era dar 5 estrelas pra todas no iTunes, e comprar várias cópias do disco, pra deixar uma em cada canto e poder ouvir o tempo todo. É esse o disco que eu escolho pra ouvir quando tô estressada por causa da dissertação e/ou do mestrado, e também quando tô feliz. ‘Wildfire‘, ‘Dear Marie‘, ‘Waitin’ on the Day‘, ‘Paper Doll‘, ‘I will be found (Lost in the Sea)‘, ‘You’re No One ‘Til Someone Lets You Down‘, e ‘Badge And Gun‘ são absolutamente maravilhosas. Thank you, John; thank you.
1- Lightning Bolt – Pearl Jam
Em qualquer outra circunstância, quem ocuparia o 1º lugar nessa lista seria John Mayer com seu Paradise Valley, porque, né, é o John Mayer. Na verdade, John reinava soberano no topo da lista até que chegou outubro e, com ele, esse disco maravilhoso do Pearl Jam. E aí eu vi que eu era obrigada a eleger Lightning Bolt o melhor disco de 2013. A atmosfera densa do disco e faixas como ‘Mind your Manners‘, ‘Infallible‘, ‘Pendulum‘, e ‘Let the Records Play‘ me fazem ter certeza de que esta é a escolha certa. E, como se não bastasse, ‘Sirens‘ foi eleita não só uma das minhas músicas favoritas de 2013, mas uma das minhas músicas favoritas da vida pra sempre. Eu ouço essa música repetidas e incontáveis vezes seguidas, e ouço o álbum incontáveis vezes. É muito amor, muito amor mesmo. Esse é um daqueles discos pra se ouvir por muitos e muitos anos sem perder o encanto pelas notas cruas e raivosas que soam tão maravilhosas por conta do brilhantismo de Jeff Ament, Stone Gossard, Mike McCready, Matt Cameron, e, é claro, do muso maior Eddie Vedder. Eddie pode ter cortado os cabelos, mas o seu charme, o seu garbo e a sua elegância permanecem os mesmos.