Indonésia em 3 atos: Jacarta, Lombok e Bali

Quem me acompanha lá no instagram viu que nós fizemos uma viagem pra Indonésia em junho e que me fez voltar a ser “postativa” naquela rede, mas é aqui no blog que eu posso descrever com detalhes o que realmente fizemos ao longo de 10 dias, explorando um pouco de 3 das milhares de ilhas vulcânicas que formam essa nação. A Indonésia abriga centenas de grupos étnicos, que falam vários idiomas e professam diferentes religiões. É quase simplista dizer que essa viagem foi surpreendente, ao mesmo tempo em que é 100% verdade.

anoitecendo em Jacarta

Depois de muitas horas de vôo (03h10 de Tel Aviv até Dubai, 4h25 de conexão, e mais 08h30 até Jacarta), chegamos ao Sudeste Asiático. O hotel já tinha intermediado o agendamento do nosso translado saindo do aeroporto com a Golden Bird, uma divisão do Blue Bird Group – o serviço oficial de táxis na capital indonésia (spoiler alert: é muito barato andar de táxi em Jacarta). Ainda no aeroporto, nós trocamos dinheiro (naquele dia, o câmbio estava USD1 = 14700 rúpias indonésias) e compramos um chip de celular, que teoricamente tinha 15GB de internet e funcionaria nas 3 ilhas. No entanto, esse chip só funcionou bem mesmo em Jacarta, e em Lombok e Bali dependemos quase exclusivamente do wifi dos hotéis e cafés/restaurantes onde fomos. Quando chegamos no hotel em Jacarta (o Mercure Jakarta Sabang), estávamos mortos feat. enterrados, e acabamos jantando por lá mesmo. Esse hotel é super bem localizado, próximo do Monumento Nacional. O café da manhã tem opções ocidentais suficientes pra satisfazer quem não está acostumado aos hábitos locais, e o quarto era bastante espaçoso e confortável.

Estava um CALOR, mas UM CALOR TÃO GRANDE, que era até difícil ficar andando na rua por muito tempo. E essa viagem pra Indonésia foi mesmo formatada em 3 atos pensando também no clima: em Jacarta, passeávamos na rua, buscando os pontos mais turísticos, até mais ou menos a hora do almoço, e depois íamos pro shopping; em Lombok, aproveitamos pra curtir mais o hotel, que era literalmente na areia, e só passeamos no centrinho na primeira manhã; em Bali, fizemos 2 dias de tours particulares guiados (um “luxo” bem mais barato do que se pensa), passamos 1 dia num beach club (embora nosso hotel tivesse 2 piscinas, estávamos em busca do visual da praia), e caminhamos um pouco mais por Legian e Seminyak no nosso último dia, já que o vôo era só de noite e conseguimos late check out no hotel.

No primeiro dia em Jacarta, visitamos o Monumento Nacional, a Mesquita Istiqlal e a Catedral de Jacarta (que ficam na mesma rua, uma de frente pra outra), passamos pelo Palácio Merdeka e pelo Museu Nacional. De lá, pegamos um taxi até o Mercado de Glodok, em Chinatown, onde visitamos o templo Dharma Bhakti, um santuário budista construído em 1650. Lá pelas 14h, o calor já estava extremo, já tínhamos caminhado muito, e pegamos outro táxi pro shopping Taman Anggrek, onde almoçamos e fizemos compras pro marido.

No segundo dia de Jacarta, fomos até a cidade antiga (Kota Tua) de táxi. Caminhando pelas ruas de Kota Tua, passamos pelo Museu de História de Jacarta, pelo Museu Bancário, pelo Museu de Cerâmica e Belas Artes, e outros monumentos históricos. Aí tivemos a (péssima) ideia de ir caminhando até o complexo Ancol, porque parecia ser pertinho e tranquilo de caminhar. Estávamos redondamente enganados: caminhamos muito mais do que o Google Maps previu, precisando fazer vários desvios. Nós nos dirigimos ao complexo Ancol porque tínhamos a pretensão de ir a um dos parques temáticos (principalmente o Dunia Fantasi ou o Sea World), mas chegamos lá tão exaustos e suados que só olhamos mesmo a marina, e pegamos um táxi rumo ao shopping Grand Indonesia – o que foi a nossa sorte, porque menos de 5 minutos depois de entrarmos no táxi, caiu uma chuva daquelas!!

Os shoppings de Jacarta nos surpreenderam muitíssimo, não só pelo tamanho impressionante mas também pela diversidade de lojas, produtos e serviços. Foi uma pena que não deu tempo de visitarmos também os outros shoppings (fiquei sabendo que tem pelo menos outros 2 ainda melhores dos que os que visitamos), mas entrou pra (inesgotável) lista de motivos pra voltar pra Indonésia.

o hotel

No dia seguinte, seguimos pra Lombok, e aí o nosso esquema foi sombra e água fresca no hotel. Ao chegarmos no Pullman Merujani Mandalika Beach Resort, eu imediatamente tive a sensação de que estávamos no paraíso. Escolhemos o Pullman porque queríamos mesmo descansar e curtir o hotel, que era literalmente na praia, tinha uma piscina belíssima, um bom SPA, quarto extremamente espaçoso e confortável, e um restaurante com opções diversificadas. O café da manhã era extremamente farto, e os dias em que ficamos nesse hotel foram certamente os dias em que eu mais comi na viagem.

suquinho no Kenza pra refrescar

No primeiro dia inteiro em Lombok, fomos a pé até o centrinho de Mandalika, caminhando pela orla. Tomamos uns sucos bem deliciosos no Kenza Cafe & Restaurant, e eu fiz achadinhos na Nalua Surf Shop & Surf Camp. Não, não comprei nada de surf (risos)! Achei uma camisa belíssima, uma calça de linho maravilhosa e uma bolsa de couro com palha que eu amei e já usei muito. Voltamos pro hotel, e por lá ficamos até o dia de pegar o vôo pra Bali.

voltando do centrinho de Mandalika já com minha bolsinha nova

E, sobre a nossa experiência em Bali, escreverei outro post, porque esse aqui já ficou grande demais!

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