1 ano de Jerusalém

Hoje completamos um ano desde a nossa chegada em Jerusalém. Há 13 anos, o dia 16 de agosto se tornou o dia de uma dor profunda. A Mivó é insubstituível, e não há um único dia em que eu não sinta uma saudade incomparável e imensurável. Mas Deus quis que nossa mudança pra cá fosse nessa data no ano passado, adicionando mais essa camada de significado pra esse dia.

Parafraseando Gilberto Gil, que me foi apresentado pela Mivó quando eu ainda engatinhava, nós demos de parar aqui por algum tempo, que passa “depressa como tudo tem de passar”. Aqui não tem ausência de calor nem de cor nem de sol, mas o coração sente “tanta saudade preservada num velho baú de prata dentro de mim”.

Esse primeiro ano aqui foi de grandes descobertas e enormes perrengues. Provações e frustrações se misturaram a muitas alegrias, amizades sinceras, chegadas e partidas, e muito trabalho – intelectual, físico, espiritual. A gente se diverte e encontra leveza diariamente em meio ao caos. Eu nunca imaginei que viveria na Terra Santa, e viver a Terra Santa muda e molda a vida da gente.

Eu só posso agradecer a Deus por todas as oportunidades que temos, nas quais a vontade d’Ele vai se cumprindo na nossa vida – uma “vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá”. Jesus é a minha segurança, minha estabilidade e meu apoio, e é Ele que me dá a coragem necessária pra encarar todos os desafios das mudanças constantes.

Nesse caminho pelo mundo que eu e Felipe escolhemos traçar, eu agradeço diariamente a Deus por ter me dado um marido tão meu companheiro, tão meu amigo, tão meu parceiro e que eu amo tanto ♥️ 

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