Pois então. Eu sou mesmo destinada a encarar muitas dificuldades nessa vida. Tudo bem que a última delas, que eu vou registrar aqui e agora, não é de todo tão grave assim, mas é só mais uma prova de que a minha vida é doce, mas não é mole não.
Eu deveria ter ido passar o feriado em SP e aterrissar de volta no SDU dentro de uma hora, mas, porque a minha saúde é ótima (só que não), eu tive que cancelar a viagem.
Eu ia passar um final de semana divertido e feliz com meus amiguinhos paulistas: tínhamos programado Chi Fu, Festa Modesta, show do Cauby (sim, o Peixoto), etc. Mas não deu.
Na quarta feira passada, eu comecei a espirrar feito louca nas aulas, chegando a ter uma mini febre. Ali eu já senti que tinha alguma coisa errada.
Cheguei em casa, vi minha temperatura (38ºC), me entupi de remédios, e comecei a rezar forte pra ficar boa pra viajar. Na quinta feira, me sentia um pouco melhor, mas não o suficiente pra me deixar de segura de fazer uma viagem (mesmo que fosse essa simples ponte aérea). Mas, como eu só ía mesmo no sábado de manhã, resolvi esperar mais um pouco.
Lógico que na sexta eu acordei toda fodida, cheia de catarro, com dor, etc. Era a filha da puta da sinusite dando crise. Mamãe chegou a falar que iria comigo pra SP, pra que eu me sentisse mais segura, pro caso de qualquer problema maior, mas ficou aliviada quando eu tomei a sensata decisão de cancelar a viagem. Perde-se o dinheiro, mas não se arrisca piorar a saúde.
Consequentemente, meu feriado foi de cama, de séries de tv (eu finalmente consegui assistir as duas primeiras temporadas de The Middle, que eu tinha comprado em janeiro), de muitas gordices, e de zero estudo. Eu não agüentava mesmo ficar estudando, de tanto que doía meu rosto. De tanto que dói o meu rosto. Ai, vida difícil.
Melhorei no domingo, aí fiquei formiguenta, querendo sair. Eu fico inquieta quando passo mais de 30h sem sair de casa, mesmo adoentada. Então fui ao cinema com a mamãe. Gostei de “Hope Springs”, e de comer muita pipoca e coca cola de máquina. O problema é que esse povo não limpa cinema direito, e aquilo lá é um parque para proliferação de ácaros e fungos. Lógico que de noite eu já tava toda ferrada de novo.
Haja remédio, viu.
Ontem tive que ir lá no INEST deixar um trabalho, e encontrei meu orientador, que, de assustado com a minha cara de semi morta, me recomendou mais uns 3 remédios. Ele, que também sofre com sinusite, entende dessas coisas.
Pena que meu otorrino de plantão, meu primo-irmão, tá viajando essa semana, então não rola ficar ligando pra ele toda hora pedindo socorro. Tô me virando do jeito que dá com esse batalhão de remédios, e tentando melhorar.
O que mais me irrita nesse sistema imunológico fraco e deficiente que eu tenho, e nessas doenças respiratórias que me acompanham pela vida, é que cansa, sabe. Cansa muito espirrar tanto. Cansa muito não respirar direito. Cansa muito não dormir direito, porque a cada espirro eu acordo e depois é uma dificuldade pra dormir de novo. E tome remédio, e limonada quente, e chá, e põe remédio no nariz- e compra mais remédio, e não dorme, e não deixa ninguém dormir, e espirra, e caixa de lenço, e assim por diante.
Hoje tem aula, amanhã também, e eu não posso me dar o luxo de faltar. Vou lá pro INEST morrendo, com meus remedinhos e caixas de lenço na bolsa, torcendo pra que meus espirros não atrapalhem (tanto) as aulas. Além de tudo, não consegui ler nada das aulas da semana, o que não é nada bom. Deus me ajude…