Quando eu tinha 15 anos, tive a minha primeira crise de gastrite. Diagnosticada como gastrite nervosa, ela atingiu o seu ápice de crises entre o final de 2008 e os primeiros meses de 2009 – ou seja: final dos 18 e inicio dos meus 19 anos.
Fiz um tratamento que deu um pouco certo. Mas eu não gostava do remédio, então parei de tomar. Rebeldia.
Por alguns anos, eu e a gastrite fizemos um trato: eu ignorava ela, e ela não me incomodava. Foram anos de pouco(?) estresse e de muita comilança, de muita porcaria.
Agora, no auge do meu estresse, que inclusive desperta espinhas jamais vistas durante a minha adolescência, a gastrite resolveu voltar. Acho que ela tava com saudade de mim.
Eu não tava com saudade dela. Não gosto nadinha de saber que preciso vigiar minha alimentação, evitar os refrigerantes e as bebidas e os alimentos cafeinados. Não gosto nadinha de pensar que a gordura, o vinagre e os condimentos terão de ser evitados por um tempo.
Mas parece que ela voltou. E chegou pra arrebentar comigo.
Ai ai ai