Quem me conhece e/ou acompanha o blog há um tempinho sabe que eu tenho tinha muita vontade de cortar meu cabelo mais curto, mas o apego era muito grande e eu não conseguia largar os fios mais longos. Até tentava tirar 4 dedos a cada visita ao Prya, mas sempre acabei deixando crescer mais do que precisava pra ir cortar.
Até que eu completei meus 25 anos e fui pra Niterói no dia seguinte. Não aguentando mais o calor, nem o peso do meu cabelo (quem vê meu cabelo liso e fino não acredita na quantidade de cabelo da pessoa), nem andar o tempo inteiro com o cabelo preso (além do peso, tava percebendo que os fios tavam ficando com as pontas muito arrebentadas, e eu não tenho a menor paciência pra hidratação…), decidi ir lá no Prya e pedir pro Arthur cortar bastante o meu cabelo, deixando num comprimento long bob.
Deve ter uns dois anos que eu ensaiava esse corte mais curto, acima dos ombros. Mas a coragem só veio mesmo agora, depois de completar um quarto de século. Naquele dia, eu disse que estava em ritmo de mudança. E, aproveitando o final do ano, quis fazer o bem, sem saber pra quem!
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O corte rendeu uma “sobra” de cabelo suficiente pra doar pro CABELEGRIA, instituição que recebe doações de cabelos para fazer perucas para meninas que estão tratando o câncer e, por isso, perderam os seus cabelos.
Eu estou amando o meu corte. Acho que não podia ter ~diminuído~ meu cabelo numa hora melhor. Minha auto-imagem melhorou muito depois que cortei, e não estou sentindo nenhuma falta da longa (e já muito repicada) cabeleira. Felipe também amou. E amei mais ainda poder enviar o que era meu cabelo pro CABELEGRIA, com a certeza de que vou ajudar.
Ah, e uma foto do corte novo só pra matar a curiosidade (e deixar registrado o jantarzinho japa delícia da semana passada com os melhores amigos do universo <3):
http://instagram.com/p/wfMRH2Kh7r/?modal=true
BTW, o Gabriel mal acreditou quando viu que eu tinha cortado o cabelo! Ele, que é meu bróder, meu amigo de fé, meu irmão camarada, já acompanhou muitos e muitos ataques de corto-não-corto! Era uma vez o apego! Pode vir, 2015!