Porto, amor à primeira vista!

Se no dia 25 de junho eu estava voltando pra Ierevan com o marido, já no dia 29 eu embarquei em outro avião pra encontrar meus pais em Portugal! Fui pra Moscou na noite do dia 29, porque não tem vôo direto de Ierevan pra Portugal, e dia 30 cedinho eu peguei o vôo da TAP que sai do Domodedovo pra Lisboa. Em Lisboa, fiz uma conexão bem corrida pra pegar o vôo curtíssimo pra Porto, onde encontrei meus pais numa chegada bem sincronizada no aeroporto! Eles voaram também de TAP, mas direto do Rio pra Porto.

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Nós nos hospedamos em Vila Nova de Gaia, no Novotel. Vila Nova de Gaia nada mais é do que o outro lado do Rio Douro, onde ficam as principais caves de vinho. Como nós éramos 3 (marido não conseguiu ir comigo por causa do trabalho), optamos por hotéis que oferecessem acomodação em quarto triplo. O Novotel não só oferecia quarto triplo bastante espaçoso como, mesmo pagando pelo café da manhã, foi uma opção mais barata do que outros hotéis do mesmo nível em Porto.

Depois de nos instalarmos, nos arrumamos rapidamente e fomos para o Cais do Porto, mas do lado de Gaia mesmo, na Avenida Diogo Leite, em busca de alimento. Lá, paramos pra comer no restaurante Douro Velho, onde provamos deliciosos bolinhos de bacalhau e bacalhau à Brás acompanhados de vinho verde Casal Garcia, um dos meus vinhos preferidos da vida.

Aliás, se teve uma coisa que eu fiz em Portugal foi matar um pouquinho da saudade do Brasil: não só porque estava com meus pais depois de quase 6 meses sem vê-los, mas também porque o país guarda muito mais semelhanças com o Brasil do que eu pensava. Muito além do idioma, as comidinhas deliciosas que eu cresci comendo estavam todas lá, e eu confesso que me esbaldei!

Naturalmente, o cansaço imperava neste dia em que chegamos, então ficamos um pouquinho ali pelo cais mesmo, já compramos alguns souvenirs nas lojinhas dali, e logo logo voltamos pro hotel. Já fica a dica/spoiler: os souvenirs em Porto são bem mais baratos do que em Lisboa!

No sábado, acordamos com calma e desfrutamos muito do café da manhã super farto do Novotel. Por sinal, não há como tecer elogios suficientes para o hotel e para toda a equipe: o hotel é super bem estruturado e confortável, e conta com uma piscina excelente; a equipe é toda maravilhosa, super atenciosa e solícita. Saímos do hotel e fomos até o Cais do Porto, onde tomamos o ônibus turístico, que foi a nossa melhor escolha pra conhecer diversos pontos turísticos em um único dia já que nossa passagem por Porto era expressa. As opções de bilhete eram de 15 euros pra 24h e 17 euros pra 48h: nós só usaríamos mesmo no sábado, então compramos pra 24h mesmo. Nós demos uma volta completa com o ônibus, num passeio que leva cerca de 2h. Quando voltamos para a Sé do Porto, descemos para almoçar, escolhendo o Picota. No Picota, comemos peixe e frango deliciosos, acompanhados de sangria de verão.

Depois do almoço, subimos novamente no ônibus, desta vez para parar e descer nos lugares que mais despertaram o nosso interesse: a Igreja de São Nicolau, a Escola Superior Artística do Porto, e a Igreja do Carmo, que é uma das construções mais bonitas que eu já vi na minha vida.

A rota do ônibus terminava às 18h, e nós também já estávamos cansados e com fome. Descemos, então, no Cais do Porto e jantamos no Café do Cais, bem ali na beirinha do Rio Douro. O Café do Cais tem um ambiente bacana e o preço é bem justo. Eu e meu pai comemos carne acompanhada de batatas portuguesas, e minha mãe comeu um sanduíche leve de frango grelhado. Minha sobremesa foi pastel de nata, é claro.

Ali perto do Café do Cais também tem várias lojinhas de lembrancinhas, e nós aproveitamos pra arrematar mais algumas coisinhas – mas juro que não foi nem perto do suficiente!! Decidimos ir andando para Vila Nova de Gaia, atravessando a Ponte de D. Luís a pé. De lá, pedimos um Uber para nos levar até o hotel. Cada trecho desse entre o Cais e o hotel dava entre 7-10 euros. Foi quando entramos no Uber que descobrimos que, naquele dia, estava acontecendo a festa de São Pedro da Afurada, ali bem pertinho! Infelizmente não fomos lá conferir pois já estávamos bem cansados e o domingo prometia ser especial – precisávamos, então, descansar!

No domingo, acordamos cedo e fomos à missa na Igreja da Paróquia do Amial. Que gracinha de Igreja! E que missa maravilhosa! Foi minha primeira missa em português em meses e isso contribuiu pra que eu me emocionasse bastante. Depois da missa, voltamos pro hotel, terminamos de ajeitar as coisas, fizemos nosso check-out e almoçamos por lá mesmo. O almoço no Novotel era ótimo, com um farto buffet e 2 opções: buffet frio e de sobremesas a 12,50 euros por pessoa, e buffet completo (frio, quente e sobremesas) a 25 euros por pessoa. Não foi nosso almoço mais barato, mas foi uma excelente opção para economizar tempo, já que tínhamos hora pra ir pra estação de trem.

Pegamos o trem Alfa Pendular e descemos em Coimbra para tomar outro trem que nos levaria, enfim, ao nosso destino: Fátima! Confesso que essa viagem de trem entre Porto e Fátima não foi a melhor opção: além de termos que trocar de trem em Coimbra, a estação de trem em Fátima fica MUITO longe do Santuário. São mais de 40 minutos de táxi, que custa um pouco mais de 30 euros! E o trem de Coimbra pra Fátima ainda atrasou… realmente não recomendo. O melhor jeito de chegar e sair de Fátima é de ônibus – e vou dar mais detalhes sobre isso no post sobre este lugar santo que pudemos visitar.

 

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