Adeus ano velho, feliz ano todo!

Meu Deus, eu nem acredito que 2021 já vai chegar ao fim. É impressão minha ou esse ano passou voando?!

Não é que esse ano tenha sido fácil: na verdade, foi extremamente difícil, talvez até mais desafiador do que 2020 já que havia um cansaço acumulado no Ano II da pandemia. Sem contar que, nesse segundo semestre, a minha vida parecia virar de cabeça para baixo diariamente, e eu acabei deixando o blog completamente de lado por conta disso, tentando dar conta minimamente das demandas acadêmicas. Mas a minha sensação é de que ontem mesmo o ano começava, e agora falta muito pouco para acabar.

Algumas coisas que aconteceram no 2º semestre merecem destaques positivos, como o retiro acadêmico de que participei em outubro, a passagem relâmpago por Hamburgo em novembro pra participar de um encontro de doutorandos seguida de uma semaninha em Portugal que quase me fez achar que a vida estava voltando ao normal, e a 3ª dose da vacina contra COVID na semana passada. Eu pretendo escrever um pouquinho mais sobre essa viagem de novembro, talvez um post sobre minhas impressões de Hamburgo depois de caminhar pela cidade uma tarde inteira, talvez um outro post sobre o que fizemos em Portugal (caso você seja leitor novo, eu já tinha ido pra lá em 2017).

boosted!

Na verdade, não fosse a progressiva piora da pandemia na Suíça, talvez eu já tivesse tido ânimo de escrever sobre esse período de quase normalidade. Mas todas as vezes que eu pensava em escrever sobre esses passeios, eu ficava desanimada por ver o aumento consistente no número de casos diários de COVID por aqui. Aliás, justamente por conta dessa piora da pandemia na Suíça e na Europa como um todo, nós passamos as últimas duas semanas em casa – saindo uma única vez para tomar a 3ª dose da vacina – e, agora que marido voltou a trabalhar depois desses pouquinhos dias de férias, eu continuo em casa e não tô pretendendo sair tão cedo (a menos que tenha muita necessidade ou uma emergência, é claro). Antes, nós tínhamos planos de viajar por pelo menos 10 dias nessas 2 semanas, mas consideramos imprudente. Ontem, o Conselho Federal confirmou que a Ômicron é a variante predominante nos casos por aqui.

Pra você que está lendo esse post, o meu sincero agradecimento por não ter desistido de ler este blog mesmo quando eu não o mantive suficientemente atualizado. Eu desejo sinceramente que 2022 seja um ano cheio de alegrias e de muita saúde pra todos nós, e que a gente possa, enfim, vencer essa pandemia. Aqui em casa, 2022 já promete ser um ano cheio de emoções e aventuras, uma vez que, se tudo correr como de costume, devemos sair da Suíça rumo ao próximo posto – que ainda é um mistério até pra nós mesmos, mas que eu tenho muita fé de que será mais um lugar muito legal providenciado por Deus para nós. Vai ser uma loucura preparar mudança fazendo doutorado e ainda enfrentando a pandemia? Vai. Mesmo assim, eu farei o meu melhor não só pra dar conta de tudo isso, mas também de voltar a escrever aqui com mais frequência – algo que me faz tanta falta e que me faz tão bem.

Feliz ano novo! Feliz ano todo!

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